sexta-feira, 21 de maio de 2010

O que ela quer é falar de amor. Fazer cafuné, comprar presente, reservar hotel pra viagem, olhar estrela sem ter o que dizer. Quer tomar vinho e olhar nos olhos. Ela quer poder soprar o que mora dentro, o que não cabe, que voa inocente e suicida. Ela quer o que não tem nome. Quer rir sem saber de quê, passar horas sem notar, quer o silêncio e a falação. Ela quer bobagem. Quer o que não serve pra nada. Quer o desejo, que é menos comportado que a vontade. Ela quer o imprevisto, a surpresa, o coração disparado, o medo de ser bom. Quer música, barulho de e-mail na caixa, telefone tocando. Ela tem muito e quer mais. Quer sempre. Quer se cobrir de eternidade, quer o oxigênio do risco pra ficar sempre menina. Ela quer tremer as pernas, beijo no ponto de ônibus e a milésima primeira vez. Quer cor e som, lembrança de ontem, sorriso no canto da boca. Ela quer dar bandeira. Quer a alegria besta de quem não tem juízo. O que ela quer é tão simples. Só que ela não é desse mundo.

Descobri uma pessoa na net, de história fascinante. Cris Guerra... ela tem vários blogs, onde se despe de si mesma para quem quiser ver, sua história bonita, de garra e guerra como seu nome...
Esse texto emprestei do blog dela, o AMOR E PONTO, porque amei e ponto.

1 comentários:

Varal das Artes disse...

Ótima sugestão de texto.

e gosto de pensar que o o Amor É ponto,
de partida ,
de chegada,
de equilibrio e por vezes desequilibrio tb rsrsr*,

Bjs linda.