Antes achava que os homens de hoje, estavam longe daquela figura dura, rude e machista dos homens de antigamente. Mas é só a gente observar bem, as situações do nosso cotidiano em casa, com nossos namorados, noivos, maridos, chefes, colegas de trabalho, irmãos e lá estão eles... os machistas de antigamente.
Que se intimidam, com nosso sucesso em qualquer coisa que não seja o lar, é claro que não são todos e nem todas situações... cada um deles tem um calinho, aquela pedrinha no sapato, a pontinha de vaidade que nós com esse nosso nariz em pé metido em tudo sabemos cutucar como ninguém.
Uns não admitem ganhar menos, outros cuidar dos filhos, não admitem fazer as tarefas da casa... coisas que a classe feminina desenvolve com tamanha naturalidade como se já nascesse programada para tal.
Porém, quando precisamos trazer a tona nosso lado masculino e viril; sim porque todas nós temos um, não nos sentimos menores, isso nos envaidece... ser capaz de se suprir e suprir o outro
Eles nos instigaram a ser assim, afloraram nossa curiosidade por novos horizontes quando se entediavam da mulherzinha serena que os esperava sempre com jantar na mesa, cheirinho de lavanda, sorriso no rosto, calcinha branca... A mulher que habitava os sonhos era a sexy, independente, cara pintada, perfume cítrico, cinta liga, jornal na mão, dona de si e da situação. Mas o sonho ficou pequeno pra ela... resolveu mudar de lado. O arroz com feijão resolveu ser feijoada, e desde então vem causando indigestão!!!
Pois é meninas... esse final de semana ele apareceu lá em casa!!! É o machão de antigamente... nem sabia que ele habitava minha casa, e fiquei passada... Anda engasgando com a feijoada!!!
Agora uma letra brilhante do Chico Buarque sobre...
Todo dia ela faz tudo sempre igual
Me sacode ás seis horas da manhã
Me sorri um sorriso pontual e me beija com a boca de hortelã...
Todo dia ela diz que é pra eu me cuidar
E essas coisas que diz toda mulher
Diz que está me esperando
Pr'o jantar e me beija com a boca de café...
Todo dia eu só penso em poder parar
Meio-dia eu só penso em dizer não
Depois penso na vida prá levar e me calo com a boca de feijão...
Seis da tarde como era de se esperar ela pega e me espera no portão
diz que está muito louca prá beijar, e me beija com a boca de paixão...
Toda noite ela diz pr'eu não me afastar, meia-noite ela jura eterno amor
E me aperta pr'eu quase sufocar e me morde com a boca de pavor...
Todo dia ela faz tudo sempre igual
Me sacode ás seis horas da manhã, me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã...
2 comentários:
é eles existem e nao estao em extinção
kkkkkk,
Que grito foi esse minha filhota??
é já que nao vivemos sem eles, sejamos nós mesmas, sigamos com nossas convicções e voz alta e clara , massssss com certa flexibilidade e ensinando um pouquinho do muito que sabemos para eles kkkkkkk.
Bjs Lindona.
uia... sabe que de vez em qdo aparece um desse aí, em casa....como sempre acho que não é comigo.. largo falando, claro neh!! kkk...bjos amiga, saudades!
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